A mandrágora officinarum é uma planta que aparece em mitos medievais, pagãos e bíblicos. Conhecida desde a antiguidade por suas propriedades anestésicas, antidepressivas, alucinógenas e afrodisíacas, foi vista como um meio de tornar mulheres mais férteis e de trazer prosperidade e riqueza a quem a possuísse.
Mas o que mais chama a atenção na mandrágora é sua característica antropomórfica (antro – humana, morfo - forma), já que sua raiz tem forma semelhante à de um ser humano. Olhar a mandrágora como uma figura híbrida, tanto planta quanto humana, é o começo para entender os vídeos.
Alraune, mandrágora feminina do folclore alemão.
Lendas dizem que o nascimento de uma mandrágora ocorre quando o sêmen de um homem enforcado atinge o solo. A colheita da mandrágora deve ser feita à noite amarrando suas raízes ao pescoço de um cão negro. Por ter um grito capaz de matar qualquer um nas proximidades, o cão entra como um sacrifício: Seu latido abafa o grito da planta e é morto no lugar do coletor.
Ilustração medieval da colheita da mandrágora.
Ótima explicação
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